Ideal

"...Tu preenches-me as medidas..."

Mas quem era ele para fazer uma avaliação, assim, daquela forma?!...
Um alguém que não era ninguém. Ninguém que se visse, que se tocasse, que se cheirasse.
Apenas se lia e se sentia.
Lia-se entre gestos subtis, olhares discretos, sorrisos espontâneos. Sentia-se entre palavras sinceras, desejos ocultos, sonhos silenciosos.
Não havia margem para dúvidas, ela preenchia-lhe as medidas...

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